Juliana Silveira e Roger Gobeth: Um amor de novela

Juliana Silveira e Roger Gobeth
Um amor de novela
Da tela da TV para a vida real, Juliana Silveira e Roger Gobeth revelam a Contigo! detalhes da intimidade de um namoro que foi além da ficção e já dura quase três anos

Por Renata Telles

Foi no começo de 2006 que tudo começou, quando Flor e Fred, então par romântico da novela Floribella, da TV Bandeirantes, resolveram assumir o namoro fora da telinha. No caso, Juliana Silveira, hoje com 28 anos, e Roger Gobeth, 35, davam início a um desses romances que muita gente acha que só acontece em novela. Traduzido para a vida real, o romance seguiu sem reviravoltas nem oscilações de audiência e teve seu clímax em fevereiro do ano passado, com o noivado selado em Paris (França). Neste ensaio exclusivo, Juliana e Roger mostram sintonia nos pequenos gestos. Casamento? Filhos? A seguir, eles revelam estas e outras cenas dos próximos capítulos.

Vocês se apaixonaram na novela Floribella, da TV Bandeirantes. Agora, estão no elenco de
Chamas da Vida, na Record. Até onde a parceria no trabalho ajuda e atrapalha?
Juliana - Confesso que deu medo de ter uma convivência mais intensa. É difícil! Nos policiamos no corredor para não ficar se abraçando, se beijando. Paramos com essa bobeira de se agarrar em qualquer canto. Por outro lado, ele passa texto comigo e crescemos na profissão lado a lado. Às vezes, assisto às cenas dele às escondidas, no estúdio.
Roger – Esse trabalho é diferente. Antes, éramos o casal que encabeçava a novela. Nesse, estamos separados (na trama de Cristianne Fridman, a atriz é a produtora Carolina e o ator vive o bombeiro Guilherme). Em cena, tenho a preocupação de não invadir o espaço dela, assim como ela o meu.

E não rola ciúme de ver as cenas de amor ali de perto?
Juliana - Realmente, as cenas de sexo dele eu não assisto. Não quero ver nada, quero ficar bem longe! Como gosto muito da Luiza Curvo (a atriz, 23, interpreta Michele, par de Roger na novela), não me preocupo. Mas, por mais desagradável que seja, temos de lidar com isso. Não tem essa de que somos atores e não temos ciúme! Temos, sim! (risos).
Roger - Nunca é bom ver uma pessoa que você ama nos braços de outro, é desconfortável, mas faz parte do trabalho. E, fora de cena, eu tenho ciúme também.

E com essa correria, sobra tempo para namorar?
Juliana - É trabalhoso, não é lindo? Cada um mora em seu apartamento, mas ele acaba ficando mais lá em casa. Inclusive, foi ele quem decorou meu apartamento. Roger é arquiteto, ator, pintor e fotógrafo, um homem de múltiplos talentos.
Roger - Eu fico mais na casa da Ju, porque é maior que a minha, mas preservamos o lance de cada um ter seu canto. Já estamos naquela fase de reuniões com amigos, nada de baladas. Eu cozinho para ela, mas não tenho tido muito tempo. Quando viajamos, faço uns ensaios fotográficos, até já a desenhei. A Ju adora!

Individualidade é fundamental para a relação dar certo?
Juliana - Acho que o importante é cada um ter seu espaço. Dentro de casa, a mesma coisa. Eu assisto a um programa de TV, ele lê um livro. Ele é mais centrado, eu sou mais maluquinha.
Roger - Acho que o respeito e a lealdade constroem o relacionamento. A pessoa tem de ter a sua individualidade para poder se doar legal. Já a dependência de outra pesoa gera um descompasso a longo prazo.

E o que fazem para não deixar o relacionamento esfriar?
Juliana - É um quadro pintado, um bilhetinho, uma surpresinha... Ele é muito carinhoso e eu sou muito melosa. Ele me ensina, me surpreende, é romântico, sedutor. Elevem todo molinho, me pega com cuidado, faz carinho. É especial até hoje!
Roger - Ju é uma mulher inteligentíssima e super talentosa. Eu me sinto um homem melhor ao lado dela. O fundamental numa relação é a admiração e eu tenho extrema admiração por ela.

Como foi quando o Roger te pediu em casamento em Paris, em 2007?
Juliana - Eu não chorei na hora, fiquei de boca aberta. Quando ele fez a pergunta, pensei 'de novo? Eu já disse para você milhões de vezes que quero casar.' Só que quando vi o anel, fiquei em estado de choque. Confesso, chorei depois (risos).
Roger - Era para ter sido no Réveillon de 2007, mas não rolou clima e guardei o anel até Paris, em fevereiro. Nos deparamos com um carrossel na cidade e ela disse que adorava esse brinquedo.Eu falei ''vamos andar?'', mas ela disse que não queria pagar esse mico. Fiquei desesperado e respondi: ''Vai, sim!'' E finalmente consegui pedir a Ju em casamento.

E querem filhos?
Juliana - Queremos, sim, mas não agora!
Roger - A gente tem vontade de estar junto e montar uma bela família.

Como imaginam a cerimônia de casamento de vocês?
Roger - Quem sabe na Igreja da Candelária, com festa na Ilha Fiscal? Estou brincando, queremos um lugar simples e agradável. Não sabemos se faremos no Rio ou em São Paulo. Ou no meio do caminho (risos).
Juliana - Queremos um lugar com a nossa cara, nem hippie, nem chique. Quero casar de branco, mas ainda não vi nenhum vestido.

E quando vai ser?
Juliana - Pois é, temos três anos de namoro...
Roger - Estamos com dois e meio! Ela conta três porque quer que passe logo. Fazemos aniversário de namoro no dia 22 de fevereiro...
Juliana - Não é! É dia 1º de fevereiro!
Roger - Ah, é! Mas o que sabemos é que vamos casar no ano que vem...

Fonte: Revista Contigo.