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 Entrevista à Patrícia Maldonado: A record a desvalorizou e a Band a revaloriza!

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MensagemAssunto: Entrevista à Patrícia Maldonado: A record a desvalorizou e a Band a revaloriza!   Entrevista à Patrícia Maldonado: A record a desvalorizou e a Band a revaloriza! Icon_minitime1Sex Out 10, 2008 4:27 pm

ENTREVISTA

Patrícia Maldonado: "Eu batalhei muito para chegar até aqui"

Em entrevista ao Famosidades, Patrícia Maldonado fala de sua saída da Record, do atual momento na Band e dos planos de sua carreira.

ADOLFO NOMELINI
Em São Paulo


Formada em jornalismo pela PUC de Campinas, Patrícia Maldonado, 33, trabalha desde os 17 anos e hoje é uma das apresentadoras mais respeitadas da televisão brasileira.

Antes de apresentar o “É o Amor”, da Band, ela cobriu o mundo dos esportes, fez parte do extinto "Tudo a Ver", da Record, que revolucionou a maneira de se apresentar um telejornal na tv brasileira, e ainda comandou por alguns meses o programa "Atualíssima", ao lado de Leão Lobo.

Sobre sua saída da Record, Patrícia explica que não estava em alta na emissora após o fim do "Tudo a Ver". "Eu permaneci cobrindo buracos. Participava de todos os programas, substituía todos os apresentadores em todas as atrações. Isso não me satisfazia", contou.

Na vida pessoal, ela, que namora o apresentador Guilherme Arruda, acha que este ainda não é o momento de ser mãe. "Quero focar na minha carreira. Tanto eu, quanto ele. Depois pensamos nisso", afirmou.

Atualmente, Patrícia apresenta o programa "É o Amor", um reality show que trata de relacionamentos amorosos, que é exibido às terças-feiras, às 22h, na Band.

Confira a seguir a entrevista exclusiva de Patrícia Maldonado ao Famosidades.

Quando você começou a cursar jornalismo você já imaginava que iria trabalhar na tv?
Na verdade, eu nunca quis trabalhar em televisão. Eu gostava de escrever, ia bem em português e redação, por isso optei pelo jornalismo. A televisão surgiu através de um convite. Eu fiz rádio escuta, depois disso passei para assistente de produção, produção, chefia, repórter. Passei por todos os processos. Trabalhava na Globo de Campinas até surgir o convite para ir para a Sportv, onde eu fiquei por cinco anos cobrindo esportes.

Como aconteceu sua ida para a Record?
Na verdade, eu fui contratada pela Record para fazer reportagens esportivas, participar dos programas desta linha da emissora. Fiquei dois meses fora do ar para descansar a minha imagem da Sportv. Acabou que eu nem cheguei a fazer os programas esportivos e comecei a participar de um programa do Márcio Garcia, "Sem Saída", fazendo chamadas. O Paulo Henrique Amorim já me conhecia de outros trabalhos e me chamou para fazer o "Tudo a Ver" com ele.

No "Tudo a Ver", você conseguiu ficar conhecida do grande público. A fórmula do programa foi inovadora e é utilizada ainda hoje. Como foi iniciar uma nova era no jornalismo televisivo e dividir a bancada com o Paulo Henrique Amorim?
Foi ótimo. O "Tudo a Ver" era um programa que não davam tanta importância na época. Depois dele muitos outros programas surgiram. O próprio "Hoje em Dia", da Record, e agora o "Olha Você", do SBT, são inspirados no formato do "Tudo a Ver". Nós também não inventamos nada, nem o Paulo Henrique. Na verdade, ele trouxe o formato de fora do Brasil, mas aqui no país, o programa iniciou este formato. Era maravilhoso. O Paulo Henrique é muito culto e generoso.

O programa fazia muito sucesso, dava audiência, tinha reconhecimento comercial e do público, mas acabou de repente. Como você encarou isso?
Na verdade, o fim do "Tudo a Ver" não foi um susto para a equipe. Nós já ouvíamos há muito tempo que a emissora tinha outros planos, queria acabar com o programa. A gente já sabia, havia conversa nesse sentido, mas é um processo natural na televisão. É comum um programa começar e acabar.

Mesmo com o fim do "Tudo a Ver", você continuou em alta na Record. Por que você decidiu mudar de emissora?
Não. Eu não continuei em alta. Eu permaneci cobrindo buracos na emissora. Participava de todos os programas, substituía todos os apresentadores em todas as atrações. Isso não me satisfazia. Eu gravava off (narração de matérias) para todos os programas da casa, o meu programa mesmo, que era o "Tudo a Ver", não passava de reprises e chamadas. Eu já não gostava mais disso. Com o fim do formato original do "Tudo a Ver" eu fiquei sem visibilidade. Fiquei encostada, por isso decidi sair da Record.


Como aconteceu a ida para a Band?
Eu primeiro decidi que ia sair da Record, não queria continuar lá. Saí sem ter nada com outra emissora. Depois disso, a Band me convidou e eu resolvi aceitar.

Na Band, você foi contratada, inicialmente, para apresentar um programa diário e feminino, apesar disso, você não ficou nem 1 ano no ar com ele. Foi uma decisão sua ou da emissora?
Na verdade, eu fui contratada para o projeto atual, o "É o Amor", mas por ser um formato da Endemol, havia problemas contratuais que impediam o programa de estrear logo. Por isso, entrei no ar com o "Atualíssima", enquanto o projeto não podia sair do papel.

Você deixou o setor de jornalismo e foi para o artístico. Como você acha que o jornalismo contribui para a atual fase de sua carreira?
O jornalismo contribui para muitas coisas. Você tem um olhar diferente das coisas. Se eu não fosse jornalista, por exemplo, teria dificuldade de fazer matérias nas ruas, o que eu sempre fiz. O jornalismo sempre ajuda.

Hoje, você apresenta um programa semanal noturno e aparece entre as principais apresentadoras da TV. Como você vê essa mudança tão rápida?
Na minha opinião, não foi uma mudança tão rápida assim. Foi algo natural. Trabalho desde os 17 anos, hoje tenho 33. Desde quando eu comecei eu não sei ao certo o que é ter um feriado, um fim de semana. Enquanto as minhas amigas iam morar fora, iam se divertir, eu ficava trabalhando, ralando. Foi tudo no tempo certo. Claro que eu dei sorte também, mas não foi só isso, eu batalhei muito para chegar até aqui.

O formato do "É o Amor" é internacional, quais mudanças a versão brasileira ganhou?
Por ser uma versão do "All You Need is Love", da Endemol, o "É o Amor" não sofreu quase nenhuma mudança. Nós temos uma bíblia que devemos seguir. Não criamos quadros, seguimos as atrações do programa original. Temos centenas de opções de quadros para usar no programa, e até agora não usamos nem 50% deles. É claro que temos uma outra linguagem, já que não dá para fazer igual ao programa da Holanda, são países e culturas diferentes.

Um dos momentos mais marcantes do programa foi sua visita ao Haiti para entregar vídeos e presentes aos soldados brasileiros. Foi o seu lado jornalístico? Como foi a experiência?
Foi maravilhoso, o momento mais legal do programa. Talvez, se eu não fosse jornalista, eu teria ficado meio perdida num momento como esse, já que não basta somente o conteúdo, é necessário ter experiência. Eu já cobri muitos eventos internacionais, duas copas do mundo, isso ajuda. Nós fizemos no Haiti um mini-documentário, não somente uma matéria para um programa de tv. Se eu não tivesse esta bagagem, não teria ficado do jeito que ficou.

Sua carreira tomou rumos opostos dentro da televisão, em um momento você era repórter esportiva, em um outro você apresentava programas feminino. Como avalia esta mudança?
Acho que esta é justamente a minha principal qualidade: ser flexível. Foi por este motivo que a Globo, a Record e Band me contrataram. Esta flexibilidade é necessária. Se me pedirem para apresentar programa esportivo, eu faço, se mandarem eu apresentar uma atração feminina, eu apresento, cobrir guerra no Haiti, pular de pára-quedas, eu vou. Hoje em dia, um profissional que não é flexível, não tem espaço no mercado de trabalho.

Depois de tantas mudanças, você conseguiria voltar a sentar em uma bancada e apresentar notícias?
Eu conseguiria, se me pedissem para apresentar um jornal sério, eu faria, mas não seria feliz. Principalmente, agora que eu faço um programa de auditório, é outro tipo de formato.

Como você vê o futuro da sua carreira?
Eu tenho milhões de planos, só tenho 33 anos. Tenho muito tempo na televisão ainda. Quero fazer vários tipos de programa, mas sempre algo que misture entretenimento e jornalismo.

Com um programa semanal, mesmo com tantas viagens, sobra mais tempo para cuidar da vida pessoal?
O "É o Amor" ocupa muito espaço do meu dia, não tenho tempo de pensar na minha vida. É muita ralação. Não temos horários. Sabemos a hora de sair, mas não sabemos a hora de voltar. Hoje mesmo, acordei às 5h da manhã para fazer uma surpresa para uma menina que sai neste horário para ir à faculdade, só que justo hoje, ela resolveu faltar. Então, não tenho o que fazer, tenho que esperar até meio dia para conseguir falar com ela na hora que ela foi trabalhar. Nós dependemos dos convidados.

Você tem vontade de ser mãe?
Estou namorando o Guilherme Arruda há sete meses. Tenho vontade de ser mãe, mas acho que este não é o momento. Quero focar na minha carreira. Tanto eu, quanto ele. Depois pensamos nisso.

Que frase resumiria a sua trajetória?
Eu sempre falo uma frase, inclusive, para uma amiga minha que estuda jornalismo. Eu acho que você tem que fazer o que você gosta. Este é o segredo. Com isso, você vai ver que não vai importar trabalhar aos fins de semana, em Natal, feriado. Claro que às vezes dá uma pontinha de tristeza, saber que está todo mundo se divertindo, mas quando você está fazendo o que sempre quis, você se sente feliz.

Fonte: site Famosidades.com.br
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